Soldagem Mma; Soldagem: Descrição Do Procedimento; Soldadura Tig; Desencadeamento Hf E Lift - TIG DC Manuel D'instructions

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  • FRANÇAIS, page 15
5.4.2 SOLDAGEM MMA
Quase a totalidade dos eletrodos revestidos deve ser ligada ao pólo positivo (+) do
gerador; excepcionalmente ao pólo negativo (-) para eletrodos com revestimento
ácido.
Ligação do cabo de soldagem pinça-porta eletrodo
No terminal tem um borne especial que serve para apertar a parte descoberta do
eletrodo.
Este cabo deve ser ligado ao borne com o símbolo (+).
Ligação do cabo de retorno da corrente de soldagem
Deve ser ligado à peça a ser soldada ou à bancada metálica onde está apoiada, o
mais próximo possível da junta que está sendo executada.
Este cabo deve ser ligado ao borne com o símbolo (-).
Recomendações:
- Virar a fundo os conectores dos cabos de soldagem nos engates rápidos (se
presentes), para garantir um perfeito contato elétrico; em caso contrário haverá
superaquecimentos dos próprios conectores com a relativa deterioração dos
mesmos e a perda de eficiência.
- Utilizar os cabos de soldagem mais curtos possíveis.
- Evitar de utilizar estruturas metálicas que não fazem parte da peça em usinagem,
em substituição do cabo de retorno da corrente de soldagem; isto pode ser perigoso
para a segurança e dar resultados insatisfatórios para a soldagem
6. SOLDAGEM: DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
6.1 SOLDADURA TIG
A soldadura TIG é um processo de solda que aproveita o calor produzido pelo arco
eléctrico que é desencadeado, e mantido, entre um eléctrodo infusível (Tungsténio)
e a peça a soldar. O eléctrodo de Tungsténio é sustentado por uma tocha adequada
para transmitir-lhe a corrente de soldadura e proteger o próprio eléctrodo e o banho
de solda da oxidação atmosférica mediante um fluxo de gás inerte (normalmente
Argónio: Ar 99.5%) que sai pelo bico cerâmico (FIG. G).
Para uma boa soldadura é indispensável usar o diâmetro exacto de eléctrodo com a
corrente exacta, ver tabela (TAB. 3).
A tabela situada no revestimento da máquina sugere os valores de corrente indicativos
a utilizar nas várias espessuras de material relativos à soldadura em DC em aço
macio ou aço inoxidável.
A projecção normal do eléctrodo pelo bico cerâmico é de 2-3 mm e pode atingir 8mm
para soldaduras de canto.
A soldadura é efectuada pela fusão das abas da junta. Para espessuras finas
preparadas oportunamente (até cerca de 1 mm) não é necessário material de
enchimento (FIG. H).
Para espessuras superiores são necessárias varetas com a mesma composição
do material base e com diâmetro adequado, com preparação específica para abas
(FIG. I) Para um bom resultado da soldadura, é oportuno que as peças estejam
rigorosamente limpas e sem óxido, óleos, gorduras, solventes, etc.
6.1.1 Desencadeamento HF e LIFT
Desencadeamento HF:
O acendimento do arco eléctrico é efectuado sem o contacto entre o eléctrodo de
tungsténio e a peça a soldar, através de uma faísca gerada por um dispositivo de
alta frequência. Esse sistema de desencadeamento não causa nem inclusões de
tungsténio no banho de soldadura, nem desgaste do eléctrodo e oferece um arranque
fácil em todas as posições de soldadura.

Procedimento

Carregar o botão da tocha aproximando à peça a ponta do eléctrodo (2-3 mm),
esperar o desencadeamento do arco transferido pelos impulsos HF e, com o arco
aceso, formar o banho de fusão na peça e proceder ao longo da junta.
Se forem encontradas dificuldades de desencadeamento do arco apesar de ter
verificado a presença de gás e as descargas HF estão visíveis, não insistir por
muito tempo ao submeter o eléctrodo à acção do HF, mas verificar a sua integridade
superficial e o formato da ponta, eventualmente rectificando-a no rebolo. No fim do
ciclo a corrente se anula com a rampa de descida configurada.
Desencadeamento LIFT:
O acendimento do arco eléctrico é efectuado afastando o eléctrodo de tungsténio
da peça a soldar. Esse sistema de desencadeamento causa menos interferências
electro-radiadas e reduz ao mínimo as inclusões de tungsténio e o desgaste do
eléctrodo.
Procedimento
Apoiar a ponta do eléctrodo na peça, com pressão leve. Carregar a fundo o botão
da tocha e levantar o eléctrodo de 2-3mm mm com algum tempo de atraso, obtendo
assim o desencadeamento do arco. O aparelho de soldar distribui inicialmente uma
corrente I
, depois de alguns instantes, será distribuída a corrente de soldadura
LIFT
configurada. No fim do ciclo a corrente se anula com a rampa de descida configurada.
6.1.2 Soldadura TIG DC
A soldadura TIG DC é apropriada a todos os aços de carbono de baixa-liga e alta-liga
e aos metais pesados cobre, níquel, titânio e suas ligas.
Para a soldadura em TIG DC com eléctrodo ao pólo (-) é geralmente usado o eléctrodo
com 2% de Tório (banda vermelha) ou o eléctrodo com 2% de Cério (banda cinza).
É necessário apontar axialmente o eléctrodo de Tungsténio à mola, ver na FIG. L,
tomando o cuidado que a ponta esteja perfeitamente concêntrica a fim de evitar
desvios do arco. É importante efectuar o desbaste no sentido do comprimento do
eléctrodo. Essa operação deverá ser repetida periodicamente em função do uso e do
desgaste do eléctrodo ou quando o mesmo tiver sido contaminado acidentalmente,
oxidado ou usado não correctamente.
6.1.3 Soldadura TIG AC (se prevista)
Este tipo de soldadura permite de soldar sobre metais como o alumínio e o magnésio
que formam sobre a sua superfície um óxido protector e isolante. Invertendo a
polaridade da corrente de soldadura consegue-se "romper" a camada superficial
de óxido através de um mecanismo denominada "jacteamento iónico". A tensão é
alternadamente positiva (EP) e negativa (EN) no eléctrodo de tungsténio. Durante o
tempo EP o óxido é removido da superfície ("limpeza" ou "decapagem") permitindo a
formação do banho. Durante o tempo EN é efectuado o fornecimento térmico máximo
à peça permitindo a soldadura. A possibilidade de variar o parâmetro balance em AC
permite de reduzir o tempo da corrente EP ao mínimo possibilitando uma soldadura
mais rápida.
Valores maiores de balance permitem uma soldadura mais rápida, maior penetração,
arco mais concentrado, banho de soldadura mais estreito e aquecimento limitado do
eléctrodo. Valores menores permitem uma limpeza maior da peça. Usar um valor
de balance muito baixo implica num alargamento do arco e da parte desoxidada,
um superaquecimento do eléctrodo com por conseguinte a formação de uma esfera
sobre a ponta e redução da facilidade de desencadeamento e do direccionamento do
arco. Usar um valor excessivo de balance causa um banho de soldadura "sujo" com
inclusões escuras.
A tabela (TAB. 4) resume os efeitos de variação dos parâmetros em soldadura AC.
São também válidas as instruções relativas ao procedimento de soldadura.
Na tabela (TAB. 3) estão reproduzidos os dados indicados para a soldadura em
alumínio; o tipo de eléctrodo mais apropriado é o eléctrodo de tungsténio puro (faixa
de cor verde).
6.1.4 Procedimento
- Regular a corrente de soldadura no valor desejado através do manípulo; adaptar
eventualmente durante a soldadura o fornecimento real térmico necessário.
- Carregar o botão tocha verificando o fluxo correcto do gás da tocha; calibrar, se
necessário, o tempo de pré-gás e de pós-gás; estes tempos devem ser regulados
em função das condições operacionais, sobretudo o atraso de pós-gás, deve ser de
modo a permitir, no fim da soldadura o arrefecimento do eléctrodo e do banho sem
que entrem em contacto com a atmosfera (oxidações e contaminações).
Modo TIG com sequência 2T:
- Carregando a fundo o botão tocha (P.T.) faz desencadear o arco com uma corrente
I
. Sucessivamente a corrente aumenta segundo a função RAMPA INICIAL até o
s
valor da corrente de soldadura.
- Para interromper a soldadura soltar o botão da tocha causando a anulação gradual
da corrente (se introduzida a função RAMPA FINAL) ou a extinção imediata do arco
com sucessivo pós-gás.
Modo TIG com sequência 4T:
- A primeira pressão do botão faz o arco desencadear com uma corrente I
o botão a corrente sobe segundo a função RAMPA INICIAL até o valor da corrente
de soldadura; esse valor é mantido também com o botão solto. Quando se carrega
o botão a corrente diminui segundo a função RAMPA FINAL até I
mantido até soltar o botão que termina o ciclo de soldadura iniciando o período de
pós-gás. Por outro lado, se durante a função RAMPA FINAL solta-se o botão, o ciclo
de soldadura termina imediatamente e inicia o período de pós-gás.
Modo TIG com sequência 4T e BI-LEVEL:
- A primeira pressão do botão faz o arco desencadear com uma corrente I
botão a corrente sobe segundo a função RAMPA INICIAL até o valor da corrente de
soldadura; esse valor é mantido também com o botão solto. A cada carregamento
sucessivo do botão (o tempo que passa entre a pressão e a soltura deve ser de
curta duração) a corrente variará entre o valor configurado no parâmetro BI-LEVEL
I
e o valor da corrente principal I
1
- Mantendo carregado o botão durante um tempo prolongado a corrente diminui
segundo a função RAMPA FINAL até I
que termina o ciclo de soldadura iniciando o período de pós-gás. Por outro lado,
se durante a função RAMPA FINAL solta-se o botão, o ciclo de soldadura termina
imediatamente e inicia o período de pós-gás (FIG. M).
Modo TIG SPOT e TIG THIN SPOT:
- A soldadura é realizada mantendo carregado o botão tocha até alcançar o tempo
pré-configurado (tempo de spot).
6.2 SOLDAGEM MMA
- É indispensável, em qualquer caso, seguir as indicações do fabricante relacionadas
na confecção dos eléctrodos utilizados, que indiquem a correcta polaridade do
eléctrodo e a relativa corrente optimal.
- A corrente de soldagem deve ser regulada em função do diâmetro do eléctrodo
utilizado e ao tipo de junção que se deseje efetuar; indicamos a seguir as correntes
utilizáveis segundo os varios diâmetros dos eléctrodos:
Ø Eléctrodo (mm)
1.6
2
2.5
3.2
4
5
6
- Tenha presente que em paridade do diâmetro do eléctrodo, valores elevados de
corrente serão utilizados para soldagens em superfícies planas, enquanto para
soldagens em vertical ou pra cima deverão ser utilizadas correntes mais baixas.
- As características mecânicas da junta soldada são determinadas, além que pela
intensidade de corrente escolhida, pelos outros parâmetros de soldadura como:
comprimento do arco, velocidade e posição de execução, diâmetro e qualidade
dos eléctrodos (para uma correcta conservação guardar os eléctrodos ao abrigo
da humidade, protegidos pelas apropriadas embalagens ou pelos apropriados
recipientes).
- As características da soldadura dependem também do valor ARC-FORCE
(comportamento dinâmico) do aparelho de soldar. Tal parâmetro pode ser
configurado pelo painel , ou pode ser configurado com o controlo à distância com 2
potenciómetros.
- Deve ser observado que valores altos de ARC-FORCE dão maior penetração e
permitem a soldadura em qualquer posição tipicamente com eléctrodos básicos ,
valores baixos de ARC-FORCE permitem um arco mais macio e sem pulverizados
tipicamente com eléctrodos rutílios.
O aparelho de soldar é também equipado com dispositivos HOT START e ANTI
STICK que garantem arranques fáceis e ausência de colagem do eléctrodo à peça.
6.2.1 Procedimento
- Mantendo a máscara NA FRENTE DO ROSTO, encostar com a ponta do eléctrodo
na peça que deve ser soldada fazendo um movimento como se fosse acender um
palito de fósforo; este é o melhor método para accionar o arco.
ATENÇÃO: NÃO GOLPEAR com o eléctrodo na peça; pois deste jeito se corre o
risco de danificar o revestimento rendendo dificultoso o accionamento do arco.
- Uma vez accionado o arco, procurar de manter uma distância da peça, equivalente
ao diâmetro do eléctrodo utilizado e manter esta distância o mais constante
possível durante a execução da soldadura; lembre-se que a inclinação do eléctrodo
na direcção de avance deverá ser de aproximadamente 20-30 graus.
- No final do cordão de soldadura, levar a extremidade do eléctrodo levemente
pra trás em respeito a direcção de avance, para cima da cratera para efetuar o
preenchimento, e então levantar rapidamente o eléctrodo do banho de fusão para
obter o desligamento do arco (ASPECTOS DO CORDÃO DE SOLDAGEM - FIG. N).
7. MANUTENÇÃO
ATENÇÃO! ANTES DE EXECUTAR AS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO,
VERIFICAR QUE A MÁQUINA DE SOLDA ESTEJA DESLIGADA E DESCONECTADA
DA REDE DE ALIMENTAÇÃO.
7.1 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA
AS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO ORDINÁRIA PODEM SER EXECUTADAS
PELO OPERADOR.
- 38 -
end
.
2
. Este valor é mantido até soltar o botão
end
Corrente de soldagem (A)
Min.
Max.
25
40
60
110
80
160
120
200
150
280
200
350
. Ao soltar
s
. Este valor é
. Ao soltar o
s
50
80

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